É uma das histórias de Crestomanci que minha mãe lia para mim e para Gat quando
tínhamos oito anos. Já reli várias vezes desde então, mas duvido que Gat tenha feito o mesmo.
Abro o livro e escrevo na folha de rosto. Para Gat, com tudo, tudo. Cady.
Vou para Cuddledown na manhã seguinte bem cedo, pisando em xícaras de chá sujas e
DVDs. Bato na porta do quarto de Gat.
Ninguém responde.
Bato de novo, depois abro.
Costumava ser o quarto de Taft. Está cheio de ursos e miniaturas de barcos, além das pilhas
de livros que Gat fazia, sacos de batatinha vazios, castanhas de caju pisoteadas. Garrafas de
suco e refrigerante pela metade, CDs, a caixa de Scrabble, a maioria das peças espalhadas no
chão. Está bagunçado como o resto da casa, ou até pior.
De qualquer modo, ele não está lá. Deve estar na praia.
Deixo o livro sobre o travesseiro.
0 comentários:
Postar um comentário