NÓS PENSAMOS.
Conversamos.
E se, dissemos,
e se,
em outro universo,
numa realidade paralela,
Deus apontasse o dedo e
fulminasse Clairmont com um raio?
E se
Deus a incendiasse?
Assim, puniria os gananciosos, os insignificantes, os preconceituosos, os ordinários, os
cruéis.
Eles se arrependeriam de seus feitos.
E, depois disso, aprenderiam a se amar novamente.
A abrir sua alma. Abrir suas veias. Apagar seu sorriso falso.
Ser uma família. Agir como uma família.
Não era algo religioso, da maneira como pensávamos.
Mas ao mesmo tempo era.
Castigo.
Purificação pelas chamas.
Ou ambos.
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