sexta-feira, 14 de agosto de 2015

CAPÍTULO XXXIII


No dia seguinte, como Earnshaw ainda não pudesse dedicar-se aos seus
afazeres habituais e fosse obrigado a ficar em casa, vi-me incapaz de reter a
minha jovem ama junto de mim, como até então. Ela acordou e desceu antes
de mim, dirigindo-se para o jardim, onde vira o primo ocupado a fazer
qualquer trabalho leve; e, quando os fui chamar para o desjejum, vi que ela o
persuadira a limpar um grande espaço de terreno, onde cresciam pés de
groselha, e que ambos estavam planejando plantar ali uma porção de mudas trazidas da granja.
Fiquei horrorizada com a devastação que eles tinham levado a cabo no
breve espaço de meia hora; os pés de groselha eram o orgulho de Joseph e
Cathy resolvera plantar um canteiro de flores bem no meio deles.
— Pronto! — exclamei. — Assim que Joseph descobrir, vai mostrar o
que vocês fizeram ao patrão. Que desculpa vocês vão dar para modificar
assim o jardim? Vamos ouvir muitas. . . vocês vão ver! Sr. Hareton, pensei
que o senhor tivesse bom senso suficiente para não fazer isso só porque ela
lhe pediu!
— Esqueci que as groselhas eram de Joseph — respondeu ele,
perplexo. — Mas vou lhe dizer que fui eu.
Sempre fazíamos as refeições com o Sr. Heathcliff. Eu tinha as funções
de dona da casa, fazendo o chá e trinchando a carne, de modo que era
indispensável à mesa. Catherine geralmente sentava-se ao meu lado, mas
402
nesse dia preferiu ficar mais perto de Hareton, e logo vi que não teria mais
discrição na sua amizade do que, antes, na sua hostilidade.
— Preste atenção para não conversar nem olhar muito para o seu
primo — murmurei-lhe. — Isso aborrecerá o Sr. Heathcliff e ele ficará
furioso com ambos.
— Está bem — concordou ela.
Mas um minuto depois ela se esgueirava para o lado dele e enfiava
primaveras no seu prato de mingau.
Ele não ousava falar com ela à mesa; mal ousava olhar; mas ela
continuava a provocá-lo, a ponto de por duas vezes ele ter dificuldades em
controlar o riso. Franzi o sobrolho e ela levantou os olhos para o patrão, cujo
pensamento estava longe dali, conforme a sua expressão mostrava — e ela
ficou momentaneamente séria, observando-o gravemente. Depois, voltou-se e
recomeçou com as suas momices, até que, por fim, Hareton deixou escapar
uma risada contida. O Sr. Heathcliff estremeceu e o seu olhar varreu-nos os
rostos. Catherine enfrentou-o com o seu costumeiro ar de nervosismo e
desafio, que ele detestava.
— Ainda bem que você está fora do meu alcance! — exclamou ele. —
Que diabos a levam a olhar assim para mim, com esses olhos infernais?
Abaixe-os e não me volte a fazer lembrar-me da sua existência. Pensei que a
tinha curado de rir.
— Fui eu — murmurou Hareton.
— Que é que você diz? — perguntou o patrão. Hareton olhou para o
prato e não repetiu a confissão.
403
O Sr. Heathcliff encarou-o durante alguns minutos e depois recomeçou
silenciosamente a comer e a meditar. Tínhamos quase terminado e os dois
jovens se haviam separado prudentemente, de modo que eu não esperava
mais complicações, quando Joseph surgiu à porta, revelando, pelos seus lábios
trêmulos e olhos furiosos, que descobrira o ultraje cometido contra os seus
preciosos pés de groselha. Devia ter visto Cathy e o primo perto do lugar,
antes de perceber o que tinha acontecido, porque, enquanto remoía o queixo
como uma vaca ruminando, começou, numa fala difícil de entender:
— Quero receber o meu dinheiro e quero ir embora! Tinha pensado em
morrer onde servi durante sessenta anos, e botar os meus livros na mansarda
e todas minhas coisas, e que eles iam ficar com a cozinha, para a gente ter
sossego. Era duro deixar o meu lugar na lareira, mas até isso eu ia fazer!
Nunca que pensei que iam me tirar o jardim também e juro por Deus, patrão,
que não posso agüentar isso! Vosmecê pode ser capaz de suportar tudo, mas
eu não sou. . . não estou acostumado, os velhos não se acostumam com certas
coisas. Prefiro mais ir ganhar o meu pão na estrada, com uma picareta!
— Que conversa é essa, velho idiota? — interrompeu Heathcliff. —
Pare já com isso! De que é que se queixa? Não me meto nas discussões entre
você e Nelly. Pelo que me diz respeito, ela pode até jogá-lo no lixo.
— Não é com ela! — respondeu Joseph. — Eu não ia querer ir embora
por causa dela; para mim, ela nem existe. Graças a Deus, ela não pode arrastar
para o inferno a alma de ninguém! Nunca foi bonita para tentar um cristão.
Foi aquela perdida, aquela sonsa que enfeitiçou o rapaz, com seu olhar
atrevido e seu modo pecador. . . Até parece que o meu coração vai partir! Ele
esqueceu de tudo, o que eu fiz para ele e foi e destruiu uma fila inteirinha de
404
pés de groselha, no jardim! — E rompeu em novas lamentações, provocadas
pelo sentimento de haver sido ofendido, pela ingratidão de Earnshaw e pelos
perigos que o rapaz corria.
— O velho estará bêbedo? — perguntou o Sr. Heathcliff. — Hareton,
a coisa é com você?
— Arranquei dois ou três pés de groselha — respondeu o rapaz —,
mas vou plantá-los de novo.
— E por que foi que os arrancou? — insistiu o patrão.
Catherine resolveu intervir.
— Queríamos plantar umas flores naquele lugar — falou ela. — Sou eu
a única culpada, pois lhe pedi para fazer isso.
— E quem diabos lhe deu licença para mexer em alguma coisa? —
perguntou-lhe o sogro, muito surpreso.
— E quem lhe mandou obedecer a ela? — acrescentou, virando-se para
Hareton.
O rapaz ficou sem fala, mas a prima respondeu:
— O senhor não deveria negar-me uns poucos metros de terra para
plantar flores, uma vez que se apossou de todas as minhas terras!
— Que terras, sua insolente? Você nunca teve terras — replicou
Heathcliff.
— E do meu dinheiro também — continuou ela, devolvendo-lhe o
olhar furioso e, ao mesmo tempo, mordendo um pedaço de pão que restara
do seu desjejum.
— Cale-se! — gritou ele. — Acabe de uma vez e suma!
405
— E também se apossou das terras e do dinheiro de Hareton —
insistiu a imprudente. — Eu e Hareton agora somos amigos e vou contar-lhe
tudo o que sei a seu respeito!
O patrão pareceu perder momentaneamente o auto-domínio:
empalideceu e levantou-se, olhando-a com uma expressão de ódio mortal.
— Se o senhor me bater, Hareton baterá no senhor
— disse ela —, de maneira que acho melhor sentar-se.
— Se Hareton não a puser para fora da sala, darei cabo dele — trovejou
Heathcliff. — Bruxa danada! Por acaso você pretende pô-lo contra mim?
Fora daqui! Está ouvindo, Hareton? Jogue-a na cozinha! Juro que a mato,
Ellen Dean, se você permitir que ela volte a aparecer diante de mim!
Hareton tentou, em voz baixa, convencê-la a sair da
sala.
— Arraste-a para fora daqui! — gritou Heathcliff, fora de si. — Que é
que estão falando? — E aproximou-se para executar a sua própria ordem.
— Ele nunca mais lhe obedecerá, homem perverso
— respondeu Catherine —, e não tardará a detestá-lo tanto quanto eu.
— Psiu! Psiu! — murmurou o rapaz, em tom de censura. — Não quero
ouvi-la falar assim para ele. Chega.
— Mas não o vai deixar bater em mim, vai? — perguntou ela.
— Vamos — sussurrou ele, aflito. Demasiado tarde: Heathcliff a havia
agarrado.
— Agora, você vai! — disse ele para Earnshaw. — Bruxa maldita! Desta
vez, ela me provocou até o último limite e hei de fazer com que ela se
arrependa para toda a vida!
406
Tinha a mão no cabelo dela; Hareton tentou fazer com que ele lhe
soltasse os cachos, pedindo-lhe que não lhe fizesse mal. Os negros olhos de
Heathcliff coruscaram: parecia prestes a despedaçar Catherine e eu já estava
pronta para ir em seu socorro, quando, de repente, os dedos dele se
relaxaram; soltou-lhe o cabelo, agarrou-lhe o braço e olhou fixamente para o
rosto dela. Depois passou a mão pelos olhos, ficou um momento tentando
recobrar o sangue-frio e, voltando-se novamente para Catherine, disse, com
pretensa calma: — Você tem de aprender a evitar enfurecer-me, ou qualquer
dia acabo mesmo matando-a! Vá com a Sra. Dean, fique com ela e confine a
sua insolência aos seus ouvidos. Quanto a Hareton Earnshaw, se o vir dandolhe
atenção, farei com que vá procurar o seu pão onde o possa conseguir! O
seu amor fará dele um pária e um mendigo. Nelly, leve-a. . . e deixem-me a
sós, todos vocês! Deixem-me!
Levei a minha jovem ama para fora — ela estava por demais aliviada de
ter escapado para resistir. Hareton seguiu-nos e o Sr. Heathcliff ficou com a
sala para si até a hora do almoço. Eu havia aconselhado Catherine a levar o
seu almoço para cima; mas, tão logo ele percebeu que o lugar dela estava
vazio, mandou-me chamá-la. Não falou com ninguém, comeu muito pouco e
saiu logo depois, dizendo que não voltaria senão à noite.
Os dois novos amigos aproveitaram a ausência dele para se instalarem
na sala. De repente, ouvi Hareton censurar severamente a prima por ela lhe
revelar a conduta do sogro para com o seu pai. Disse que não toleraria que se
falasse uma só palavra contra ele; mesmo que ele fosse o próprio Diabo,
ficaria sempre do seu lado, e preferia que ela falasse mal de si mesmo, como
antes fazia, do que do Sr. Heathcliff. Catherine estava ficando irritada; mas ele
407
achou meios de fazê-la calar, perguntando-lhe se gostaria de que ele falasse
mal do pai dela. Compreendeu, então, que Earnshaw zelava pela reputação do
dono da casa e lhe estava ligado por laços mais fortes do que a razão — laços
afirmados pelo hábito, que seria cruel tentar desmanchar. Daí por diante, ela
mostrou o seu bom coração, evitando expressar queixas ou antipatia por
Heathcliff, e confessou-me a sua pena de haver tentado envenenar as relações
entre ele e Hareton: acho que, desde então, ela não falou sequer uma sílaba
contra o seu opressor na presença deste último.
Quando esse ligeiro desentendimento passou, os dois fizeram as pazes e
voltaram às suas ocupações de aluno e professora. Vim para a sala, assim que
terminei o meu trabalho; e senti-me tão consolada de os ver, que nem reparei
no passar do tempo. Sabe, até certo ponto ambos pareciam meus filhos: de
uma, havia muito que eu me orgulhava; e, agora, tinha a certeza de que o
outro seria para mim uma fonte de igual satisfação. Sua natureza sincera,
calorosa e inteligente dissipou rapidamente as nuvens da ignorância e da
degradação em que ele tinha sido criado; e os elogios de Catherine agiam
como um estímulo para os seus progressos. O desenvolvimento da mente iluminava-lhe
o rosto, acrescentando nobreza ao seu aspecto: custava-me crer
que ele fosse a mesma pessoa que eu vira com a minha jovem ama no Morro,
no dia em que ela fora a Peniston Crag. Enquanto eu os via trabalhar, o
crepúsculo foi chegando e, com ele, o dono da casa. Chegou inesperadamente,
entrando pela porta principal, e deparou com nós três antes que
pudéssemos levantar a cabeça para olhar para ele. Bem, refleti, não podia
haver cena mais agradável ou mais inofensiva; seria um pecado ralhar com
eles. O clarão do fogo fulgia sobre as cabeças deles e mostrava-lhes os rostos,
408
animados por um interesse quase infantil; porque, embora ele tivesse vinte e
três anos e ela dezoito, ambos achavam tanta novidade no sentir e no
aprender, que nenhum dos dois experimentava ou demonstrava o desencanto
da maturidade.
Ergueram os olhos ao mesmo tempo, para dar de cara com o Sr.
Heathcliff. Talvez o senhor nunca tenha reparado que os olhos de Hareton
são precisamente iguais aos de Catherine Earnshaw. A atual Catherine não
tem mais nada da mãe, exceto a largura da testa e um certo arqueamento do
nariz, que a faz parecer altiva, a despeito da sua vontade. Em Hareton, a
semelhança vai mais além ainda: naquele momento, então, era impressionante,
talvez porque os seus sentidos estivessem alerta e as suas faculdades mentais
despertas. Creio que foi essa semelhança que desarmou o Sr. Heathcliff:
encaminhou-se para a lareira tomado de evidente agitação; mas, assim que
olhou para o jovem, ela diminuiu ou, antes, modificou-se. Tirou-lhe o livro da
mão, olhou para a página aberta e depois o devolveu a ele, sem qualquer
comentário, apenas fazendo sinal a Catherine para que saísse. Seu primo não
demorou a sair, também, e eu ia igualmente retirar-me, quando ele me pediu
que ficasse.
— Que bela conclusão, não é? — observou, após meditar sobre a cena
que acabava de testemunhar. — Que fim absurdo para os meus esforços!
Emprego todos os meios para demolir as duas casas, trabalho como um Hércules
e, quando tudo está pronto e nas minhas mãos, descubro que a vontade
me abandonou por completo! Meus velhos inimigos não me derrotaram;
agora seria a ocasião precisa para me vingar deles nos seus descendentes;
podia fazê-lo; ninguém me pode deter. Mas para quê? Não me interessa a
409
vingança, não quero ter o trabalho de levantar a mão! Parece até que trabalhei
até aqui só para mostrar-me magnânimo, mas o caso é bem outro: perdi a
faculdade de gozar com a destruição deles e sou demasiado preguiçoso para
destruir por destruir.
"Nelly, aproxima-se uma estranha mudança: estou presentemente à sua
sombra. Interessa-me tão pouco a minha vida cotidiana que mal me lembro
de comer e de beber. Esses dois que acabam de sair da sala são a única coisa
que ainda conserva uma aparência material definida aos meus olhos; e essa
aparência causa-me dor, próxima da agonia. Sobre ela, não quero falar e nem
sequer pensar, mas desejaria que ela fosse invisível: a sua presença só me
suscita sensações enlouquecedoras. Ele tem um efeito diferente; e, contudo, se
pudesse fazê-lo sem parecer doido, nunca mais o veria. Talvez você me ache à
beira da loucura", acrescentou, esforçando-se por sorrir, "se eu lhe tentar
descrever as mil associações e idéias que ele me desperta ou representa. Mas
você não irá espalhar o que eu lhe disser; e a minha mente está sempre tão
fechada em si mesma, que é para mim uma tentação abri-la para alguém.
"Há cinco minutos atrás, Hareton parecia uma encarnação da minha
mocidade, e não um ser humano: os meus sentimentos em relação a ele
foram, naquele momento, tão variados, que me seria impossível falar-lhe
racionalmente. Em primeiro lugar, a sua impressionante semelhança com
Catherine faz com que ele se relacione terrivelmente com ela. Porém essa
relação, que você talvez pense ser a força máxima que excita a minha
imaginação, é, na verdade, a força mínima, porque. . . o que é que, para mim,
não se relaciona com ela? O que não me faz recordá-la? Não posso olhar para
este chão sem que veja as suas feições recortadas nas lajes! Em todas as nuvens, em todas as árvores. . . enchendo o ar, à noite, e refletida em todos os
objetos, durante o dia, eu vejo a sua imagem! Os rostos mais comuns de
homens e mulheres, os meus próprios traços traem-me com uma semelhança.
O mundo inteiro é um terrível álbum de recordações a provar que ela existiu e
que eu a perdi! A figura de Hareton surgiu, diante dos meus olhos, como o
fantasma do meu amor imortal, das minhas desesperadas tentativas de
defender os meus direitos, da minha degradação, do meu orgulho, da minha
felicidade e da minha angústia.
"Mas é loucura repetir-lhe estes meus pensamentos. Apenas lhe
explicará por que razão, apesar da minha relutância em estar sempre só, a sua
companhia não me beneficia, ao contrário, agrava os meus constantes
tormentos e contribui, em parte, para que eu não me importe de que ele ande,
agora, com a prima. Não posso mais prestar atenção neles."
— Mas que quer o senhor dizer com uma "mudança"? — perguntei,
alarmada com a sua atitude, embora', na minha opinião, não estivesse em
risco de perder o juízo ou de morrer, antes, pelo contrário, me parecesse forte
e saudável. Quanto à razão, desde a infância ele gostara de meditar sobre
coisas estranhas e mórbidas. Talvez tivesse uma idéia fixa quanto à perda da
sua amada; nas outras coisas, porém, era tão sensato quanto eu.
— Não posso saber ainda — respondeu ele. — Tenho apenas uma
vaga consciência dela, por enquanto.
— Mas não se sente doente, não é? — perguntei.
— Não, Nelly — disse ele.
— Nem teme a morte? — insisti.
— Eu, temê-la? Oh, não! — retrucou ele. — Não tenho nem medo,
nem o pressentimento, nem a esperança da morte. Por que haveria de ter?
Com a minha constituição rija, o meu modo de vida sóbrio, as minhas
ocupações sem perigo, deverei, provavelmente, permanecer sobre a terra até
que não tenha mais um cabelo preto na cabeça. E, contudo, não posso
continuar assim! Tenho de me lembrar de respirar. . . quase de lembrar o meu
coração de bater! E é como dobrar uma mola dura: é por compulsão que
executo o mais simples ato não impelido por um único pensamento; e é por
compulsão que reparo em qualquer coisa, viva ou morta, que não esteja ligada
à minha única idéia. Só tenho um desejo e todo o meu ser e as minhas
faculdades estão ansiosas por alcançá-lo. Há tanto tempo anseiam isso, e tão
firmemente, que estou convencido de que ele será alcançado (e em breve) pois
já devorou a minha existência: sinto-me tragado pela expectativa da sua
realização. Minha confissão não me aliviou, mas pode explicar as (de outro
modo inexplicáveis) alterações de humor que eu demonstro. Ó Deus! É uma
longa luta; desejaria que estivesse terminada!
Começou a andar de um lado para outro e a murmurar coisas horríveis
para si mesmo, a ponto de eu quase acreditar, como ele dizia que Joseph
acreditava, que a consciência transformara o seu coração num inferno terreno.
Fiquei pensando em como tudo aquilo acabaria. Embora ele raramente tivesse
revelado este estado de espírito, eu não tinha dúvida de que era o seu estado
habitual: ele próprio o confessara. Mas ninguém, ao vê-lo, teria suspeitado
disso. O senhor, por exemplo, não suspeitou, Sr. Lockwood; e, no período de
que lhe falo, ele era o mesmo que antes — apenas mais amigo de estar só e
talvez ainda mais lacônico quando em companhia de alguém
Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial

0 comentários:

Postar um comentário

Bem Vindos ao Livro teen


Então resolvi criar esse blog porque, muita gente não tem dinheiro(tipo eu) ,vou postar livro de qualquer estilo,porque eu qualquer estilos amo ler,quer um livro que eu poste basta pedir na embaixo no meu ask,ok meu nome João Paulo ,comente para eu interagir com vocês.

Total de visualizações

Seguidores

Livros populares

Search